Os organizadores do Mundial de Fórmula 1 anunciaram neste domingo (18) que o Grande Prêmio de Miami integrará a partir de 2022, e por dez anos, o calendário da categoria.
Com esta decisão, os Estados Unidos passam a sediar a partir do próximo anos duas etapas— a outra é em Austin, no Texas, da principal categoria do automobilismo mundial, que é controlada desde 2017 pelo grupo americano Liberty Media.
O GP de Miami será disputado em um circuito a ser erguido em Miami Gardens, cerca de trinta quilômetros ao norte da capital do estado da Flórida.
Desde 2012, os Estados Unidos recebem uma prova da F-1 em Austin (a próxima prova será em 24 de outubro deste ano), mas os organizadores pretendem popularizar a categoria no país da IndyCar e NASCAR.
O novo circuito da Flórida terá 5,41 km e será construído em torno do Hard Rock Stadium, estádio do time de futebol americano Miami Dolphins, cujo presidente Tom Garfinkel é o promotor local do Grande Prêmio de Fórmula 1.
— A Fórmula 1 e o promotor do grande prêmio trabalharão em estreita colaboração com a comunidade local para garantir ingressos com desconto para os residentes de Miami Gardens — informaram os organizadores da F-1.
— Um programa será lançado para apoiar as empresas locais e a comunidade a se beneficiar dos benefícios da corrida — acrescentou a entidade, numa tentativa de buscar apoio da comunidade local, contrária à construção da pista.
Em uma entrevista em fevereiro, Ian Holmes, diretor de direitos de mídia da Fórmula 1, disse à AFP que o esporte está experimentando um aumento de popularidade nos Estados Unidos, especialmente graças à série de documentários da Netflix "F1: Dirigir para Viver" ("Drive to survival").
Miami será a 11ª cidade americana a receber uma etapa da F-1 nos Estados Unidos, depois de Riverside, Sebring, Watkins Glen, Long Beach, Las Vegas, Detroit, Dallas, Phoenix, Indianápolis e Austin.
Em 2021, a Fórmula 1 tem um calendário recorde com 23 corridas.
* AFP