A NFL criou, durante a temporada 2020, um modelo para evitar que casos de coronavírus se espalhassem pelos elencos — algo que ocorreu com o Grêmio logo após os testes positivos de Renato Portaluppi, Paulo Victor e Vanderson.
Além de afastar jogadores, técnicos e outros funcionários em caso de testes positivos, a liga fazia um sistema de identificar o traçado do vírus. Com mecanismos para avaliar a proximidade das pessoas e o tempo de contato com positivados, a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos passou a afastar também os chamados "contatos de alto risco".
— É absolutamente fundamental para o princípio de evitar a transmissão dentro de um time. Estar apto a fazer isso com um grau alto de precisão, isso pode manter pessoas que podem testar positivo fora do ambiente do time e mantém o risco de pessoas infectadas em um nível razoável — explicou Allen Sills, chefe médico da NFL.
O efeito mais extremo ocorreu no fim de novembro. Um quarterback do Denver Broncos testou positivo, e o grupo de jogadores da posição fez uma reunião sem máscaras naquela semana. Todos foram afastados por pelo menos cinco dias, o que obrigou o time a improvisar na posição mais importante do esporte. Kendall Hinton, recebedor do elenco de treinos, foi promovido e atuou na derrota por 31 a 3.
Apesar de ter tido alguns surtos ao longo da temporada, a NFL conseguiu conter os problemas e finalizou a temporada sem atrasos.