As investigações sobre a morte de Diego Maradona em sua casa, na última quarta-feira (25), na cidade de Tigre-ARG, teve mais um desdobramento neste domingo (29). De acordo com o jornalista Juan Castro, correspondente de Buenos Aires do jornal espanhol Marca, o médico do ídolo argentino, Leopoldo Luque, foi acusado formalmente por homicídio culposo — quando não há intenção de matar.
Segundo a matéria, houve uma possível negligência médica nos últimos dias de vida de Maradona. Na manhã deste domingo, a polícia fez buscas na casa e na clínica do médico. Luque terá de testemunhar ao Ministério Público argentino nos próximos dias.
A promotoria do caso suspeita que Maradona não teve alta médica quando foi transferido da clínica, após operar um coágulo na cabeça, para sua residência, cerca de 30 quilômetros ao norte de Buenos Aires.
A justiça argentina quer determinar se o craque recebeu os cuidados necessários e quais foram as circunstâncias de suas últimas horas.
Na última quarta-feira, Maradona sofreu uma parada cardíaca em sua casa, foi levado ao hospital, mas não resistiu. Recentemente, ele havia passado por uma cirurgia para a retirada de um coágulo de sangue entre o cérebro e o crânio. O ex-jogador da seleção argentina e técnico do Gimnasia La Plata havia completado 60 anos no último dia 30 de outubro.
Ouça a ligação de Leopoldo Luque para emergência: