Depois de golarem por 3 a 0 RB Leipzig e Lyon nas semifinais, PSG e Bayern de Munique decidirão o título da Liga dos Campeões de 2020 neste domingo (23), 16h (horário de Brasília), em Lisboa, Portugal.
O time francês, de Neymar, Mbappé e Di Maria, chega pela primeira vez na final do mais importante torneio de clubes da Europa. A equipe treinada por Thomas Tuchel tenta repetir o Olympique de Marselha, único clube da França a ter levantado o troféu de campeão, em 1993. A TNT transmitirá a partida ao vivo.
O time alemão, embalado por nomes como Lewandowski, Müller e Neuer, já conquistou a competição cinco vezes. Alguns atletas do elenco estavam inclusive na última conquista (2012/2013, contra o Borussia Dortmund). Foi também a última vez que equipes da Alemanha chegaram à decisão da Liga dos Campeões.
Cinco motivos para acompanhar a final
A disputa entre Neymar e Lewandoswki
Principais jogadores de suas equipes e postulantes ao prêmio de melhor do mundo pela Fifa em 2020, o camisa 10 do PSG e o camisa 9 do Bayern chegam ao jogo mais importante do ano em busca da coroação para um temporada já recheada de títulos para os dois lados. Neymar ganhou o Campeonato Francês, a Copa da França e a Copa da Liga Francesa. Lewa venceu a Bundesliga e a Copa da Alemanha.
Por motivos diferentes, os dois podem mudar o rumo do jogo de domingo, e um deles pode chegar ainda mais perto de ser eleito o melhor do mundo pela primeira vez.
A coroação de Neymar
Não é a temporada mais artilheira de Neymar, nem a mais assistente, muito menos a que mais jogou, mas o camisa 10 do PSG e da Seleção parece destinado a entrar no hall de maiores da história, conquistando sua segunda Liga dos Campeões.
Nas quartas de final, contra o Atalanta, sem a companhia de Mbappé por quase mais que a metade do jogo, foi o alicerce do time francês que estava obstinado a não deixar passar a oportunidade de vencer a competição pela primeira vez.
Em meio a boatos de vontade de sair da França e voltar para à Espanha, Neymar ficou na terra da Torre Eiffel, conquistou, até então, três títulos na temporada e agora vai em busca da Liga dos Campeões pela segunda vez, mas dessa vez como protagonista e centro técnico da equipe. Levar o PSG ao título será a consagração.
O Bayern avassalador
O time alemão não vinha muito bem com Nico Kovac, demitido em novembro de 2019. Para o seu lugar, Hans Flick, auxiliar técnico, foi promovido para o cargo de treinador. Desde então, são 35 partidas, com 32 vitórias, um empate e duas derrotas, uma média de 3,29 gols feitos por jogo e 0,74 gol tomado.
Os números na Liga dos Campeões são ainda melhores. A equipe está invicta na competição, são 10 jogos e 10 vitórias. Não só isso, fez mais de dois gols em nove das 10 partidas. É o melhor ataque da competição, com 42 gols marcados, 17 a mais que o segundo lugar (PSG). Tem o artilheiro da competição (Lewandoswki, com 15) e o terceiro lugar (Gnabry, com nove). O time alemão é realmente uma máquina de fazer gols.
O PSG dos protagonistas
Depois de deixarem o Borussia Dortmund, de Haaland, e as sensações Atalanta e RB Leipzig para trás, agora o time francês enfrentará uma equipe com maior rodagem já em competições europeias. Para chegar ao seu primeiro título europeu, os donos do PSG investiram muito dinheiro em contratações como Neymar e Mbappé.
Nas duas últimas temporadas, o time oscilou e não conseguiu sequer passar das oitavas de final. Muito também porque não conseguiu contar com o camisa 10 brasileiro, lesionado tanto contras o Real Madrid, em 2018, quanto contra o Manchester United, em 2019.
Dessa vez, Neymar e Mbappé, protagonistas da equipe, quebraram o feitiço das oitavas de final e junto com Marquinhos, Thiago Silva, Navas, Veratti e Di Maria, querem escrever seus nomes ainda mais na história do time francês.
Os brasileiros
Quatro jogadores nascidos no Brasil podem entrar em campo no domingo, 16h, no Estádio da Luz. Neymar, Thiago Silva e Marquinhos são titulares do PSG e Philippe Coutinho é reserva na equipe do Bayern de Munique. A Liga dos Campeões sempre chamou muita a atenção dos brasileiros, mas parece que na disputa da SuperChampions, como ela vem sendo chamada na Europa, esse interesse aumentou. Prova disso é o engajamento nas redes sociais, com a criação de hashtags para os jogadores, como Neymar.