Após causar polêmica ao dizer, em entrevista ao programa SBT Rio Grande, que apostaria que Neymar pediria dispensa da Seleção Brasileira por conta das polêmicas em torno do seu nome, o vice-presidente da CBF voltou atrás. Nesta terça-feira (4), em conversa com o Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, Francisco Novelletto alegou ter sido induzido pelo repórter a dar a declaração.
— Falei sobre pressão do teu colega (jornalista). Isso (pedir a dispensa) teria que partir dele (Neymar), e não da CBF. Quem sabe dessa situação, quem pode responder sobre isso, é o próprio jogador — afirmou, ao falar da situação do atleta acusado de estupro em Paris.
Na entrevista veiculada pela emissora de televisão, Noveletto fala ainda sobre um suposto novo vídeo, ainda desconhecido do público.
— Se o Neymar vier (para a Copa América), é capaz do Brasil não chegar (ao título). Eu conheço a tua turma, conheço a imprensa. A imprensa vai ficar pegando. E tem muito mais coisas para aparecer ainda. Tenho um amigo do Rio que diz que ela (a mulher que acusa o jogador de estupro) tem mais um vídeo para ser jogado na rua. Se tivesse de apostar, eu tenho 10 fichas e você me pergunta: "Tu aposta que o Neymar vem ou vai pedir dispensa?" Eu diria o seguinte: aposto que ele não virá e pedirá dispensa. Vamos combinar, ele não tem condições psicológicas para enfrentar uma Copa América, um batalhão de jornalistas fazendo as mesmas perguntas. É um negócio que seria bom para todos. Para ele, para a CBF, para o espetáculo. Ele não vai render o que poderia — declarou Noveletto.
Ao Show dos Esportes, Noveletto desconversou sobre o suposto vídeo e reforçou que não cabe a CBF cortar Neymar 10 da Copa América.
— Nada de novo, nada de novidade no caso. Toda a imprensa, agora mesmo estou acompanhando, fala de um outro vídeo, parece que mandaram o vídeo. Então, a pergunta do teu colega faria sentido, "por que a CBF não corta o Neymar?" Como assim, a CBF não vai julgar ninguém, não é papel da CBF fazer isso — explicou-se. — Jamais a CBF tomaria a iniciativa de cortar o jogador. Nós acreditamos no Neymar. Não podemos condenar o jogador.