Todo o pai é coruja. Não poderia ser diferente com Carlos Alberto Soares, pai de Everton, jogador do Grêmio, e que está encantando na Copa América pela Seleção Brasileira. Em entrevista ao programa Domingo Esporte Show, da Rádio Gaúcha, na manhã deste domingo (23), Soares falou sobre o sucesso do filho:
— Estou muito emocionado. Depois dos jogos, ele sempre liga para perguntar como foi. É muito gratificante. Como acompanho ele de perto, a gente tinha a expectativa do Everton se tornar um grande jogador. Glória a Deus com essa dimensão toda. Eu posso dizer que o Everton atingiu o último patamar de um jogador profissional: ser ídolo de uma nação.
Acostumado com os gols e jogadas, ele garante que o movimento característico do atacante é próprio e não precisou ser ensinado:
— Essa jogada carimbada já nasceu com ele, desde criança já fazia essa jogada. A gente comparava muito ele com o Robben (do Bayern de Munique). Se você é analisar, é quase a mesma jogada, pega da esquerda e vai para a direita. É muito difícil de marcar o jogador. Desde criança, ele faz.
Sobre o gol mais bonito do filho na Seleção, Soares fica com o marcado contra a Bolívia na comparação com deste sábado, contra o Peru. Com a camisa gremista, a preferência é por um gol em 2016, contra o Palmeiras, que foi vital na conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil, que recolocou o Grêmio no caminho dos títulos.
O reencontro de Everton com o pai será na Arena, na quinta-feira (27), às 21h30min. Soares pretende deixar Maracanaú, cidade natal da família, localizada no Ceará, para acompanhar presencialmente mais uma atuação de uma das esperanças do país na conquista da Copa América.