
Contratado junto ao Avaí para reforçar as categorias de base do Grêmio, o volante Walace viveu seu ponto alto na Arena ao conquistar a Copa do Brasil de 2016. Tanto que, ao final daquela temporada, acabou vendido ao Hamburgo. No entanto, as coisas não saíram exatamente como ele imaginava na Alemanha. Por isso, quase que o atleta acabou retornando ao futebol brasileiro. E, na ocasião, vestiria a camisa do Flamengo.
— Faltou o Hamburgo liberar. Naquele momento tinha chegado um treinador novo, que exigiu que eu ficasse porque seria importante para o time. Porém, um mês e meio depois ele foi demitido e assumiu o (Christian) Titz — revelou ele em entrevista ao jornal Lance! neste final de semana.
A situação descrita pelo ex-gremista aconteceu em março deste ano. Mas, a relação com o novo comandante se deteriorou em pouco tempo e, afastado, o volante chegou a atuar pelo time sub-21.
— Na verdade, cheguei no meio de uma temporada e depois fui afastado no meio da outra. Logo que o Titz chegou, ele queria que eu jogasse de zagueiro e eu disse que já tinha jogado ali e não me sentia bem, achei que ajudaria mais na minha posição ou no banco, e com algum zagueiro de ofício ali. Ele entendeu como uma afronta e não fui relacionado.
Mas, a sorte do jovem de 23 anos mudou. Fora dos planos do clube, ele acabou sendo negociado para o Hannover 96 e, depois da Copa do Mundo, acabou sendo convocado para a Seleção Brasileira.
— Confesso que foi uma surpresa, não por não confiar no meu potencial, mas por estar jogando em um clube sem tanta visibilidade. Estar com a Seleção no novo ciclo após a Copa tem sido uma experiência muito boa, a gente evolui naturalmente e fica com aquele gostinho de quero mais — concluiu o volante que, após esta valorização, viu inviabilizada qualquer possibilidade de voltar ao futebol brasileiro.