O advogado que defende uma das testemunhas do assassinato do jogador Daniel Freitas entregou à polícia nesta segunda-feira (19) mensagens de áudio e texto que comprovariam ameaças de morte à primeira pessoa que relatou o crime às autoridades.
A testemunha, que não teve o nome revelado, participou de um encontro organizado por Edison, que teve presença de várias pessoas que estavam na casa no dia do crime, como a esposa Cristiana e a filha Alana Brittes. O autor confesso do assassinato teria convocado a reunião para combinar uma versão sobre o crime, que deveria ser falada igualmente à polícia.
Segundo Jacob Filho, o conteúdo das mensagens foi enviado no mesmo dia da morte de Daniel, por um amigo em comum entre a testemunha e Edison Brittes, autor do crime. "Foi um cara bandidão na casa do... lá, querendo saber de você. Aí ele mandou avisar que nem é pra você você voltar porque ele está atrás de você para te apagar", trazia a mensagem do amigo da testemunha, que não teve o nome revelado.
O advogado Jacob filho apresentou também outras mensagens que teriam sido enviadas para a mãe da testemunha: "Veio um amigo meu perguntar dele. Falaram que estavam atrás dele uns caras mais da pesada. Então, melhor ele ficar por aí mesmo", trazia a mensagem.
O advogado de Edison Brittes, Claudio Dalledone, manifestou-se por nota e disse que os áudios não apresentam validade jurídica,"apenas demonstram a necessidade de quem os trouxe manter um protagonismo no caso Daniel".
Até agora sete pessoas foram presas: Edison Brittes, Cristiana Brittes, Alana Brittes e outros quatro suspeitos de participarem das agressões: Eduardo Purkote, Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian.