Rafael Diverio
Desempregado depois de uma temporada no Barcelona de Rondônia, o lateral-esquerdo Jeandro Nobre, o Kaká, recebeu uma mensagem no celular. De um número com código de área 77, referente ao interior da Bahia, uma pessoa dizia ser Gelson Conte, técnico do Aimoré, de São Leopoldo. O interlocutor dizia ter visto o material do jogador na internet e o convidava para se mudar para o Rio Grande do Sul, com salário de R$ 3,5 mil mais alimentação, moradia e academia. A contrapartida para o carioca de 32 anos, cujos olhos brilhavam com a oportunidade de aumentar sua renda e sustentar uma família de três pessoas, seria pagar R$ 1 mil pela transferência entre as federações.
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