Cristiano Ronaldo terá que lidar com um problema antigo. Uma acusação de estupro envolvendo o craque foi reaberta nos Estados Unidos. Segundo a revista alemã "Der Spiegel", o advogado da suposta vítima entrou com ação para questionar a validade do acordo que teria sido firmado entre ela e o atacante.
A publicação entrevistou Kathryn Mayorga, de 34 anos, que relata como o estupro teria acontecido. A "Der Spiegel" revelou o caso no ano passado e agora apresentou o nome da vítima, que afirmou que o português fez sexo anal forçado com ela. De joelhos, ele teria dito: "Sou um cara 99% legal, exceto por 1%".
O atacante da Juventus negou a acusação na época e relatou que a relação deles foi consensual. De acordo com a revista, o advogado utilizou uma fala do próprio jogador afirmando que "ela disse 'não' e parou diversas vezes".
O caso teria ocorrido na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, em junho de 2009. Na ocasião, Cristiano Ronaldo havia acabado de trocar o Manchester United pelo Real Madrid.
Caso estava encerrado
Em abril de 2017, a "Der Spiegel" revelou que Cristiano Ronaldo pagou 258 mil euros (R$ 862 mil na cotação da época) a Kathryn Mayorga para que o assunto fosse encerrado. O português exigia também a retirada da queixa policial.
Segundo a revista, ela acionou a polícia logo após se relacionar com CR7. Apesar de ter efetuado a chamada, Kathryn não chegou a identificar o jogador, afirmando apenas que se tratava "de uma figura pública".
O advogado Carlos Osório de Castro teria assinado o acordo em nome de Cristiano Ronaldo. O contrato foi finalizado sete meses após o suposto estupro. Ela aceitou também apagar qualquer indício, em toda forma de comunicação que tenha feito para revelar a história a outra pessoas.