O técnico Pep Guardiola explicou a expulsão no intervalo do jogo do Manchester City contra o Liverpool, na derrota por 2 a 1, no Etihad, na última terça-feira. O treinador admitiu que não deveria ter invadido o campo para reclamar com o árbitro Antonio Mateu Lahoz.
— Teria sido melhor não reagir, mas eu sou o que sou. Quando vejo que as pessoas não fazem o que têm que fazer, tenho que defender a minha equipe. Não podem sentir que estão sós. Fui e disse o que tinha que dizer. Não queria falar com o árbitro. Ele me falou: "Se dissesse isso no vestiário não aconteceria nada, mas se faz isso diante do público, o expulso — afirmou Guardiola, que invadiu o gramado para reclamar de um gol anulado de Sané, quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o City.
A derrota ao Liverpool custou a eliminação na Liga dos Campeões. Agora, Guardiola revelou que torcerá para o Bayern de Munique, seu ex-clube, que encara o Real Madrid na semifinal.
— Já que nem nós nem o Barcelona chegaram às semifinais, apoiarei o Bayern. Espero que tenham mais sorte que em anos anteriores. É um clássico dos últimos anos — comentou.
Neste sábado, Guardiola terá mais um desafio à frente do City. Em Wembley, a equipe visita o Tottenham, às 15h45min (de Brasília). Se vencer e o Manchester United tropeçar contra o lanterna West Bromwich, no domingo, em Old Trafford, a equipe poderá comemorar o título com cinco jogos de antecedência.
— Nos resta o título mais importante da temporada. Se pode ganhar a Champions ganhando só sete partidas. Mas a Premier League, não. Precisamos de cinco pontos para ganhá-la. Temos que nos levantar e seguir.