O experiente Daniel Alves, 34 anos, foi o escolhido pelo técnico Tite para ser o capitão da Seleção Brasileira no amistoso desta terça (27), contra a Alemanha, dentro do rodízio normalmente feito pelo treinador. Um dos poucos remanescente do grupo de 2014, o jogador analisou a oportunidade de o Brasil superar o trauma do 7 a 1.
— Quando você não pode mudar o passado, você muda o presente. Estamos aqui para isso. São desafios novos, independentemente do que aconteceu. É um clássico mundial de seleções. Sempre há uma série de dificuldades quando se enfrenta seleções desse tipo. A gente só espera estar à altura desta ocasião — disse o lateral, em entrevista coletiva após o treino desta segunda (26), no Estádio Olímpico de Berlim.
Será a quarta vez que Daniel Alves vestirá a braçadeira de capitão sob o comando de Tite, algo que é minimizado pelo atleta.
— O professor vem fazendo um rodízio na braçadeira. Para gente, isso não tem muita relevância. O nosso grande capitão é o professor (Tite), que comanda o nosso barco — completou.
Ao elogiar o comandante, o defensor do PSG ainda analisou a evolução que a Seleção Brasileira apresenta com Tite como treinador.
— Existe uma evolução da nossa seleção desde o período em que o professor assumiu. Essa evolução é nitida. Mas temos que saber absorver os elogios quando eles chegam. Que possamos fazer um grande jogo, que para gente também é um grande teste, pois é esse tipo de adversário que vamos enfrentar no futuro — finalizou Daniel Alves.