O paulista Miguel Cagnoni finalmente conseguiu o reconhecimento da Federação Internacional de Natação (Fina) para comandar a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) até o dia 28 de fevereiro de 2021.
Nesta quarta-feira, o dirigente da Chapa Inovação de Transparência foi eleito presidente da entidade, ao derrotar Ricardo Barbosa, da Chapa Unidos pelos Esportes Aquáticos, por 107 a 77, na Assembleia Geral Eletiva, no Rio de Janeiro. Não houve votos em branco.
O pleito foi uma exigência do órgão máximo da natação, que segue critérios rígidos no que diz respeito à administração de suas filiadas e não concordou com a votação feita em junho do ano passado, que terminou com vitória de Cagnoni. Na ocasião, clubes e atletas participaram, sem que isso estivesse previsto no estatuto. A solução, portanto, foi atualizar o regulamento e organizar uma nova eleição.
Ela deveria ter acontecido no dia 20 de dezembro do ano passado, mas a chapa de Barbosa conseguiu a anulação, por entender que sua convocação não respeitou o Regimento Interno da CBDA. As principais quixas eram relacionadas a prazos e ao formato da comissão eleitoral designada.
O pleito foi acompanhado pelo Observador Internacional da Fina, Juan Carlos Orihuela, que vem acompanhando os passos da entidade desde a aprovação do novo estatuto. A CBDA tinha até quinta-feira para escolher sua diretoria. Caso contrário, corria o risco de ser suspensa do quadro da entidade máxima.