Como se dizia antigamente: "caía água como Deus mandava". Choveu demais a ponto de se questionar se o jogo deveria sair. Tanto assim, que a arbitragem ficou em dúvidas, o que determinou a interrupção por cerca de uma hora. Esperou-se o prazo regulamentar, a chuva amainou mas não cessou nunca. Por melhor drenagem, o gramado não dava conta de sugá-la inteiramente, deixando poças por todos os lados.
Logicamente, o mais sensato seria o adiamento. O São Paulo, como visitante, sabia que podia tirar vantagens, pois adotando uma posição defensiva e arriscando contra-ataques, ainda por cima, contaria com o prejuízo técnico do dono da casa, impossibilitado de realizar o seu melhor futebol. Já os "Papos" pendiam pela transferçência.
De toda a maneira, o peleja acabou acontecendo. O Juventude impôs sua superioridade e findou o primeiro tempo com dois a um, complementando o triunfo com o terceiro na fase final. Três a um, um resultado que premiou quem atuou melhor, mas é de se ressaltar que os "caturritas" desperdiçaram chances preciosas no momento da finalização.
O que mais resta a dizer é que o Juventude recuperou-se da derrota da estréia, mas não cumprindo um desempenho totalmente aceitável. Deixou a desejar, com a atenuante de um campo diluviano. O importante era ganhar. Tinha que ganhar. Agora, é começar a acertar suas linhas e alcançar mais sintonia.