Após muitas saídas e algumas chegadas, o Fluminense estreia em 2018 de cara nova hoje, contra o PSV, pela Florida Cup. Abel Braga inicia a segunda temporada consecutiva no comando do Tricolor e, em meio a várias dificuldades, precisa remontar o time com um elenco mais limitado em relação a 2017. Assim, Abelão testará nova formação nos primeiros testes do ano.
Os treinos fechados no CTPA, antes do embarque para Orlando, não deram grandes indícios, mas o técnico trabalha com a possibilidade de atuar com três zagueiros. No último Brasileirão, a fragilidade defensiva foi um dos pontos baixos da equipe. Sem confirmar a formação, Reginaldo admitiu que o Tricolor terá novidades na temporada.
- Devem mudar algumas coisas. Pegamos 2017 como aprendizado e esperamos que algumas coisas não se repitam. Sem dúvida, 2018 vamos ter surpresas, uma cara nova da equipe do Fluminense - afirmou o defensor, que deve formar o trio ao lado de Renato Chaves e Gum.
Outras novidades ficam por conta dos dois reforços que chegaram às Laranjeiras em 2018: Gilberto e Jádson, que treinam com o elenco desde o dia 3 de janeiro, devem ser ocupar a ala direita e o meio-campo, respectivamente.
No banco, alguns nomes mudaram, mas seguem vários jovens vindos das categorias de base de Xerém à disposição de Abel Braga. Luiz Fernando, Matheus Alessandro e Pedro são as caras mais conhecidas da torcida tricolor.
Confira as respostas do treinador Abel Braga após o treino de quinta-feira, o último do Fluminense antes de enfrentar o PSV, da Holanda, em Orlando.
1. Por lesões, saídas e outros fatores, 2017 não terminou como a torcida desejava. O que está sendo feito para este ano ser diferente?
O torcedor precisa se acostumar, pois verá um Fluminense diferente. Essa equipe vai competir mais do que vai jogar. Meu time jogava, corria e não competia. O sinônimo de competir, no futebol, é duelar. Meu time duelou pouco. Talvez não tenha o brilhantismo do primeiro semestre do ano passado. Estamos buscando, dentro dessa nova filosofia do clube, algo realmente novo na forma de se jogar a nível de futebol brasileiro.
2. O elenco passou por uma grande reformulação de 2017 para cá. O quanto essas mudanças atrapalham a sequência do trabalho?
Queira ou não, pode chegar a oito o número de jogadores que eram titulares e não estarão mais. Vocês acham que eu estou preocupado com isso, que eu estou perdendo meu sono, que estou aborrecido, chateado? Eu estou otimista, como sempre estive, e quero que meu torcedor tenha isso.
3. Diante de todas notícias ruins envolvendo o clube, como trazer a torcida para junto dos jogadores?
Meus jogadores sabem que para termos esse apoio e para o torcedor sentir essa confiança, algo precisa ser feito de maneira diferente. E será feito. Esse ano vai ser melhor.