As punições contra a Juventus e seu presidente Andrea Agnelli pelo caso de venda de ingressos a torcedores organizados foram retiradas após recurso, o que significa que o dirigente, inicialmente suspenso por um ano, poderá voltar a exercer o cago a partir de terça-feira.
No último dia 25 de setembro, Agneli foi condenado a um ano de suspensão e 20.000 euros de multa, que foi elevada a 100.000 euros pela Corte Federal de Apelação da Federação Italiana de Futebol (FIGC), que retirou a suspensão nesta segunda.
O processo diante da justiça esportiva continua com investigação aberta pela procuradoria de Turim, que estuda a venda de ingressos a grupos organizados infiltrados pela N'Drangheta, a máfia calabresa que vendeu as entradas por valores inflacionados.
A multa da Juventus aumentou de 300.000 para 600.000 euros. Além disso, a Velha Senhora vai jogar o primeiro jogo de 2018 sem torcedores na curva sul de seu estádio, onde costumam estar os "ultras" da equipe.
Outros dois dirigentes, que assim como Agnelli tinham sido suspensos por um ano, tiveram suas penas retiradas. Apenas Francesco Calvo, diretor comercial do clube na época investigada, continua suspenso.
Nenhum responsável do clube de Turim foi condenado pela via penal nesta caso. Andrea Agnelli compareceu para dar seu testemunho. Em particular, reconheceu reuniões com Rocco Dominello, um "ultra" próximo à N'Drangheta e condenado a mais de sete anos de prisão pelo caso.
A justiça esportiva acusa a Juventus de ter cedido lote inteiros de ingressos a torcedores organizados, quando só está autorizado a vender quatro entradas por vez.
* AFP