As próximas semanas serão decisivas para Anderson Varejão traçar seus planos para o atual momento da carreira. Prestes a retornar à seleção brasileira nos confrontos contra Chile e Venezuela, pela primeira fase das Eliminatórias para o Mundial de 2019, na China, o pivô segue sem clube. Ele desperta o interesse do Flamengo, mas ainda sonha em ser aproveitado por alguma franquia da NBA.
O jogador de 35 anos teve o contrato com o Golden State Warriors encerrado durante a temporada passada e não disputa uma partida oficial desde fevereiro. Ele é desejo antigo do clube carioca, mas a questão salarial ainda pesa. Por enquanto, o brasileiro quer ter a certeza do que pode render em quadra e espera dar uma resposta a si mesmo.
— Como passei tanto tempo treinando e fui convocado para a seleção, estou focado nesses dois jogos. Depois que eles passarem, tomarei uma decisão. No momento, minha prioridade ainda é a NBA — declarou o capixaba, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, no escritório da NBA, no Rio de Janeiro.
Sob o comando do croata Aleksandar Petrovic, o Brasil enfrentará o Chile no dia 24 de novembro, em Osorno (CHI), e a Venezuela, no dia 27, na Arena Carioca 1, na capital fluminense, palco da Olimpíada que Varejão não pôde disputar em razão de uma hérnia de disco na lombar.
Nas últimas semanas, o atleta realizou um período de treinamentos em Cleveland (EUA), cidade onde jogou por 12 anos. No Rio, vem mantendo a forma em uma academia e faz trabalhos individuais com bola.
— Chego 100%. Venho treinando muito. Esta foi uma das férias em que eu mais treinei. Na medida do possível, tentei me manter em ritmo, no 3x3, ou 2x2, para estar mais próximo de um jogo. Tive limitações, tem aquele medo de lesões, então fiquei muito feliz com a convocação. Veio em uma hora muito boa não só para mim, mas para a seleção, que passa por mudanças; Eu nunca quis ficar fora — disse Varejão, que disse acompanhar o que acontece no NBB.
— Tenho acompanhado na medida do possível. Não posso dizer que assisto a tudo. Tenho visto a evolução dos últimos anos. Está mais igualado, com resultados que não se pode prever, como no passado. Isso é bom. Não descarto de maneira nenhuma um retorno ao Brasil — declarou Varejão.