Há uma tendência recente no basquete dos Estados Unidos: jogadores ficam apenas um ano na universidade e, em seguida, abrem mão dos três anos finais de carreira na NCAA para se profissionalizar e atuar na NBA. Uma regra adotada em 2006 proíbe que os jogadores saiam diretamente do ensino médio para o nível profissional, como acontecia frequentemente com potenciais estrelas. Mas o sistema de ficar apenas um ano na universidade também não agrada. Por isso, a NBA já tem novos planos.
A ideia é permitir que os jogadores saiam do ensino médio e já possam ser draftados imediatamente pelos times da NBA. No entanto, eles precisarão ficar um ano na G-League — liga de desenvolvimento da NBA. Neste caso, os jovens atletas já seriam liberados para receber salários, não precisariam se preocupar com as atribuições estudantis — que se tornam inefetivas, já que eles não se formam de qualquer maneira — e, ao mesmo tempo, haveria uma valorização da liga de desenvolvimento, um produto no qual a NBA tem investido nos últimos anos.
Atualmente, a G-League já tem 26 times direta ou indiretamente vinculados às franquias maiores da NBA. Uma filial do Washington Wizards também entrará na liga em 2018. Por enquanto, apenas Denver Nuggets, Portland Trail Blazers e New Orleans Pelicans não têm filiais — para que a nova regra seja implantada, isso será necessário.