Uma regra imposta pela NBA proíbe jogadores de saírem do ensino médio direto para a liga profissional — é preciso passar pelo menos um ano da formatura do "high school" para ser elegível para o draft. Enquanto o caminho natural é ficar pelo menos um ano no basquete universitário, vários atletas estão optando por caminhos diferentes.
Mitchell Robinson, pivô de 19 anos e 2m16cm, é considerado um prospecto de alto nível. Chegou a se comprometer com Western Kentucky, mas deixou a universidade e vai trabalhar exclusivamente com um treinador particular enquanto aguarda o draft da NBA.
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— Eu decidi deixar Western Kentucky e me focar apenas no draft da NBA do ano que vem. Quero agradecer a Western Kentucky, à comissão técnica, aos fãs e aos meus colegas, mas eu decide perseguir a carreira profissional — explicou.
Um prospecto optar por ficar um ano sem jogar é uma novidade para evitar a universidade — processo no qual os jogadores precisam ter notas altas para estarem disponíveis para os jogos e não podem ganhar dinheiro. Um caminho mais comum tem sido jogar a G-League — liga de desenvolvimento da própria NBA — ou no basquete estrangeiro.
Um exemplo é o armador Terrance Ferguson. Ele ficou uma temporada no Adelaide 36ers, da Austrália, antes de ser draftado pelo Oklahoma City Thunder este ano.
No último draft, dezoito dos 60 jogadores recrutados deixaram a universidade após apenas um ano — o que é chamado nos Estados Unidos de "one and done", ou "um e terminado" em tradução livre. Até 2005, os jogadores eram permitidos a deixar o ensino médio diretamente para a NBA.
A liga já tem planos para exigir pelo menos dois anos afastado do ensino médio — ou 20 anos — para ganhar a elegibilidade para o draft.