A prova-provada: apesar do empate diante do Oeste, a Papada aplaudiu e saiu satisfeita do Alfredo Jaconi. Logicamente que melhor teria sido uma vitória, que, diga-se de passagem, fizemos por merecer. Só de posse de bola foram 62%, o dobro do adversário. E chutes a gol foram 16, contra apenas cinco dos visitantes. Os números dizem tudo.
Depois de muita tempo, viu-se um Juventude senhor absoluto do gramado e jogando como costuma fazê-lo em sua casa: mandando nas ações. Ao contrário de anteriormente, com abusos excessivos da desastrada "ligação direta", agora o time alviverde se apresenta para trocar passes e cadenciar o ritmo.
Mérito de Antonio Carlos Zago, que, em poucos dias, sem poder treinar em condições ideais, modificou totalmente a forma de jogar, de modo a conseguir recuperar alguns jogadores que pareciam ter perdido a autoestima e a noção de posicionamento.
Se algum dos dois digladiantes mereceu ganhar, esse foi, sem favor, o Juventude. E não estou sendo "caseiro". Quem acompanha as minhas análises certamente se deu conta de quanto reprovei o sistema empregado pelo técnico substituído.
Nesta sexta, a coisa foi bem diferente. Bem outra. Por incrível que pareça, a melhor atuação do Juventude, do ponto de vista tático-técnico na Série B deste ano. Um bom indício para armar um grupo ainda mais forte com vistas à próxima temporada de 2018.