Antes da partida, era quase um pensamento unânime entre os gremistas. O resultado do jogo da tarde deste domingo (19), contra o Santos, era o que menos importava. Era hora de observar os jogadores do chamado grupo de transição, para ver o que poderia sair de bom dali para 2018. Boas atuações de nomes como Machado, Kaio, que teve boa chegada na frente, e Patrick e Dionathã deixaram o torcedor animado, com a certeza de que temos bons nomes para os próximos anos.
Claro que nenhum torcedor queria a derrota, mas a atuação, tendo em vista ser um time totalmente desentrosado, quase sem mecânica de jogo, foi bem razoável. E, com a boa campanha que o time principal fez durante boa parte do Brasileirão, o time reserva pode se dar ao luxo de perder jogos como o deste domingo.
A derrota para o time paulista, aliás,nem repercutiu muito, tendo em vista a concentração exclusiva para o jogo mais importante do Grêmio desde 2007, quando disputamos pela última vez uma final da Libertadores, contra o Boca Juniors. Até o momento, o planejamento de Renato e da direção é excelente. Poupou jogadores na hora certa, escalou os titulares quando tinha que escalar, para que não perdessem ritmo de jogo, e fez trabalho de recuperação adequado para os nossos principais nomes, como Luan.
Agora, é foco total no Lanús. Sem dúvida, será um jogo muito equilibrado, como qualquer final de Libertadores. Acredito no título? Claro que sim, 100%. Mas com muita cautela, acredito em dois jogos muito equilibrados, com vantagem mínima para o vencedor. Que espero que seja o Grêmio, é claro.