Durante a maior parte da minha prazerosa participação neste site eu sempre defendi a tese de que ao Juventude interessava a permanência na Série B. Fui recorrente e repetitivo. Alguns, até, não acreditavam que eu estava falando a verdade, tentando esconder nossos objetivos maiores. Ou seja: se fazendo de lobo em pele de cordeiro. Não, nada disso. Asseguro que o Juventude fixou como meta não ser rebaixado. O que viesse depois, caso a bola ficasse picando, seria para se ver. Ver para crer.
E a crença atual do maior clube do interior gaúcho se voltou para a possibilidade de ingressar no G-4. Claro, agora sim, uma vez alcançada a pontuação prevista — e até bastante cedo — o direito de sonhar mais alto começou a nos cutucar.
No momento, são cinco clubes praticamente embolados para preencherem duas vagas. O Paraná já se distanciou um pouquinho, mas não muito, reconhecendo-se que vem fazendo uma campanha excelente. O Ceará tem se firmado e o Oeste cresceu a ponto de se credenciar à disputa. Por sua vez, o Vila Nova sempre esteve no bolo. De modo que a luta do Juventude é claramente contra esse quarteto.
Não há outra saída: estamos diante do tudo ou nada. Obrigatoriamente, temos de vencer os cinco jogos que nos restam para jogar no Alfredo Jaconi. Ou, ganhar quatro e empatar um. Na primeira hipótese, quinze pontos. Na segunda, treze. Sem isso não chegaremos. E ainda é preciso faturar entre sete ou oito pontos fora de casa. Até mais, se possível, desde que alguma coisa não se consiga quando mandante.
A pergunta é:dá para somar todos esses pontos? Em princípio, na teoria, sim. O grupo está motivado, muita gente acredita e tudo é questão de mostrar essa vontade férrea dentro de campo. Ganhar e ganhar. A história do tudo ou nada.