Lutar em Nova York, no lendário Madison Square Garden, é o sonho de consumo para qualquer lutador. Por lá, já desfilaram nomes históricos do boxe, como por exemplo Muhammad Ali, Joe Frazier, Rocky Marciano, Joe Louis, Jake La Mota, Bernard Hopkins, Felix Trinidad, Roberto "Mano de Piedra" Durán, e tantos outros.
O assunto é UFC. Serão três defesas de título e, principalmente, o retorno da lenda Georges St. Pierre — o canadense não luta desde 2013 e retorna para disputar o cinturão dos médios diante do campeão Michael Bisping. Na categoria peso galo,o campeão Cody Garbrandt enfrenta o ex campeão T.J. Dillashaw. Portanto, sábado, no UFC 217, um show para empolgar qualquer um. Entre as mulheres, destaque para polenesa Joanna Jedrzejczyk — ela defenderá seu título encarando Rose Namajunas.
Para o Brasil, a atração será a presença do mineiro Paulo Borrachinha. Lutador intenso, explosivo, vem agradando muito aos dirigentes do UFC. Tem talento e não "amarra as lutas. Enfrentar e ganhar de Johny Hendricks, será um passo gigante para o lutador patrocinado pelo Atlético Mineiro.
Invicto com 10 vitórias, a confirmação da luta empolgou o mineiro:
— Eu pedi um top 10, me deram um cara que foi campeão. O UFC está me dando uma carta de aposta. Estou muito feliz, muito honrado. Fui colocado num dos maiores eventos do ano.
Atento e aplicado, Borrachina fez parte dos treinamentos no Arizona, Estados Unidos, para melhorar o seu wrestling, porém, já avisa, o estilo não mudará.
— Não vou mudar minha estratégia,vou buscar o nocaute e manter a luta em pé. O importante é se manter atualizado — declarou.