Na temporada passada, o Brasil bateu o recorde de jogadores na NBA: eram nove. Este ano, apenas cinco seguem no melhor basquete do mundo. Nos últimos meses, uma sequência de fatores fez nomes importantes do basquete nacional ficarem sem contrato na liga — e isso inclui Leandrinho Barbosa e Tiago Splitter, os dois brasileiros que já conquistaram título nos Estados Unidos.
Leandrinho foi cortado pelo Phoenix Suns, que está em um processo de reconstrução e quer um elenco mais jovem. O ala-armador de 34 anos, cortado em julho, teve médias de 6,3 pontos, 1,6 rebote e 1,2 assistência por jogo na temporada passada.
Tiago Splitter conviveu com lesões nos últimos anos. Foi trocado do San Antonio Spurs para o Atlanta Hawks, e no meio da temporada passada, para o Philadelphia 76ers. Entrou em quadra apenas oito vezes, com médias discretas de 4,9 pontos e 2,8 rebotes por partida.
Anderson Varejão, de 34 anos, havia sido trocado pelo Cleveland Cavaliers e cortado pelo Portland Trail Blazers em um movimento financeiro em 2016. Ficou um ano no Golden State Warriors, mas acabou dispensado na temporada passada. Em 14 jogos, foram médias de 1,3 ponto e 1,9 rebote. Uma volta para o basquete europeu não está descartada.
Um que deixou a NBA definitivamente foi o armador Marcelinho Huertas. Depois de uma temporada e meia no Los Angeles Lakers, ele foi trocado para o Houston Rockets e cortado. Optou por voltar à Espanha e assinou com o Baskonia por duas temporadas.
O jovem Georginho de Paula chegou a participar da Liga de Verão com o Houston Rockets depois de não ter sido escolhido no draft. Mas o desempenho não convenceu, e o armador não foi contratado entre os 20 jogadores que vão para a pré-temporada — o elenco da temporada regular tem 15 atletas.
Os brasileiros que ainda estão na NBA são Nenê Hilário — que renovou com o Houston Rockets por três anos —, Bruno Caboclo e Lucas Nogueira (Toronto Raptors), Cristiano Felício — que renovou com o Chicago Bulls por quatro anos — e Raulzinho Neto (Utah Jazz).