Hoje coordenador técnico das categorias de base do Inter, Iarley esteve em campo pelo Paysandu em um dos jogos mais emblemáticos da história do Papão. Na partida de ida das oitavas de final da Libertadores de 2003, o time do Pará foi até a "La Bombonera" e venceu o Boca Juniors por 1 a 0, gol marcado justamente pelo ex-atacante. Mais de uma década depois, o "Cometa" destaca as principais armadilhas que o time de Guto Ferreira pode cair na noite desta sexta-feira (dia 25).
– O Paysandu é um time leve e rápido. Jogadores que gostam de uma transação leve para o ataque. Com certeza, o time vai jogar bem fechadinho e o Inter precisa ficar de olho neste contra-ataque – alertou.
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Com o empate do América-MG na abertura da 22ª rodada, a equipe colorada está a uma vitória simples da liderança da Série B. Mas afinal, ser líder da segunda divisão realmente importa ou o necessário é estar entre os quatro primeiros na zona do acesso?
– A importância (de ser líder) é enorme. O Inter é o time a ser batido na Série B. A equipe vinha com muita dificuldade, mas agora o Guto conseguiu encontrar um padrão de jogo. O time está embalado, com uma sequência muito boa. Agora, com o apoio da torcida, o Inter não vai querer deixar de ser líder – destacou.
Iarley não esquece da identificação com o Paysandu, clube que o projetou para o futebol nacional. Entretanto, mesmo sendo ídolo nos dois clubes, o ex-jogador não tem dúvidas sobre para quem vai torcer às 21h30min de hoje à noite.
– A gente fica com o coração dividido, mas hoje eu trabalho no Inter. Eu tenho uma história muito mais forte aqui e, é claro que o resultado do Inter afeta no meu trabalho (risos). Dá-lhe Inter, vamos com tudo – sentenciou.