Mudou o panorama.
Além das cinco vitórias consecutivas, do avanço na tabela, da quase certeza de que será integrante da elite no próximo ano, o Inter resgatou, de um tempo para cá, uma coisa que estava em falta nos enfrentamentos da Segundona: o respeito dos adversários.
Nestes últimos jogos, diferentemente do que acontecia na fase de turbulência, é fácil notar que os rivais do Colorado entram em campo cheio de cuidados, muito mais preocupados em defender do que atacar.
SEGREDO – Até as paredes sabem.
Com uma vantagem que só parece pequena, a classificação do Grêmio, amanhã, na decisão contra o Cruzeiro, no Mineirão, passa por um segredo que nem chega a ser segredo: marcar gol.
Se fizer o que o time mineiro não conseguiu fazer, semana passada, na Arena, o Tricolor complica de vez a tarefa do esperançoso rival e, dificilmente, deixa escapar a sonhada vaga na final da Copa do Brasil.
INJUSTIÇA – Futebol é resultado.
Verdade que o técnico Milton Mendes não é nenhuma sumidade, mas ele está muito longe de ser o grande culpado pela péssima campanha do Vasco.
Quem olhar com atenção para o time carioca vai descobrir, sem dificuldades, que falta qualidade, e sem ela tudo é muito complicado.
SOFRIMENTO – Não mudou nada.
Atrapalhado, nervoso, o São Paulo comeu o pão que o diabo amassou contra o Avaí, só empatou e voltou a integrar o lugar mais indesejado da tabela.
Pelo andar da carruagem, esse sofrimento vai se arrastar por muito tempo, e a chance de conhecer a Segundona, em 2018, aumenta a cada rodada.
Perguntinha
Flamengo ou Botafogo, quem passa?