A partida contra o Paraná, em Curitiba, foi a melhor atuação xavante fora de casa em 2016, na minha opinião. Um 2x0 com autoridade na abertura do returno da competição no ano passado. Aliás, o mesmo placar da estréia da Série B na Baixada. Mas era outro time e outro momento. Agora, o Brasil ainda luta para ter regularidade e um padrão de jogo que o torne menos previsível para os adversários.
Aliás, nossa previsibilidade está na ponta da língua dos técnicos adversários: "temos que cuidar a bola aérea do Brasil." Não falam em cuidar, por exemplo, das triangulações, das chegadas surpresas dos volantes, dos jogadores da linha de 3 que trocam de posição para confundir o adversário, não ouço nada disso. Talvez porque os treinadores falem apenas sobre o que eles conseguem ver.
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Brasil e Paraná têm desempenhos parecidos nesse Brasileirão. Estamos na décima terceira posição e o tricolor de Curitiba é décimo quinto. Ambos com 17 pontos e um acima do Z4. Hoje não poderemos contar com Wagner, mais uma vez suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Nem e Juninho são opções. Na frente William Ribeiro, que já entrou contra o Figueirense, estará no banco. Cassiano ainda não tem condições legais de jogo. O Brasil deve jogar com Marcelo Pitol; Ednei, Leandro Camilo, Edvaldo e Breno; Itaqui, João Afonso, Nem, Rafinha e Marcinho; Lincom.
O Paraná tem o zagueiro Brock, ex-Brasil, como capitão e um dos destaques do time. O novo treinador do Paraná é Lisca, que substitui Cristian de Souza ex-auxiliar-técnico de Beto Almeida no Pelotas. Mas quem vai comandar hoje o Paraná será o auxiliar Mateus Costa. O time da casa deve ter: Richard; Cristovam, Rayan, Brock e Igor; Leandro Vilela, Gabriel Dias (Jhony), João Pedro e Renatinho; Robson e Alemão. A partida no Durival Britto começa às 19h15. Avante!