O Riograndense-SM, empreendeu esforço e se classificou à segunda fase da Terceirona. Foi sexto em um grupo de oito. Mas desistiu da competição. Alegou falta de estádio (o Eucaliptos não atende às normas de segurança) e ausência total de dinheiro.
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Os jogadores eram pagos por empresários ou eram amadores da região. O presidente Márcio Rubin disse que, assim como os demais, seu clube faz milagre para jogar. Decidiu parar mesmo sob risco de levar dois anos de suspensão.
O caso do Riograndense é mais um exemplo de que o futebol do Interior precisa, com urgência, de projeto, de algo pensado em conjunto para, pelo menos, os próximos 10 anos. A fórmula de pagar boas cotas para quem está na elite jogar quatro meses, já se sabe, está falida.