Para nenhum outro envolvido, o título do Golden State Warriors foi mais representativo do que para Kevin Durant. Aos 28 anos, dez deles na NBA, o ala garantiu nesta segunda-feira (12) os últimos feitos que ainda não tinha na liga profissional de basquete dos Estados Unidos e o que lhe motivou a deixar o Oklahoma City Thunder há um ano: a taça e o prêmio de jogador mais valioso das finais.
Com o Thunder, Kevin Durant já havia chegado às finais de 2012. Perdeu em cinco jogos para o Miami Heat de LeBron James. Desta vez, as personagens principais eram as mesmas, mas em times diferentes. No novo uniforme, Durant passou a liderar os antigos protagonistas Stephen Curry e Klay Thompson. Os 39 pontos no jogo do título, uma vitória por 129 a 120 sobre o Cleveland Cavaliers, colocaram um ponto de exclamação de uma carreira que já era representativa, mas tinha um ponto de interrogação.
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Durant chegou à NBA em 2007, como a segunda escolha do draft pelo antigo Seattle Supersonics. Em 2008, foi junto com o time para o estado de Oklahoma – a equipe se transformou no Oklahoma City Thunder. Em 2016, sem contrato, optou por unir forças ao já forte Golden State Warriors para buscar o primeiro anel. O objetivo foi cumprido logo de cara.
Agora, o ala tem uma trajetória completa. Já foi o jogador mais valioso do Jogo das Estrelas (2012), da temporada (2014) e das finais (2017). Chegou ao All-Star Game oito vezes, de 2010 a 2017, esteve cinco vezes na seleção da temporada da NBA e foi o novato do ano em 2008. De quebra, tem duas medalhas olímpicas de ouro e um título mundial com a seleção dos Estados Unidos.
Assim como LeBron James, Kevin Durant precisou sair do seu time original para buscar o título. Agora, terá uma nova decisão a tomar: como assinou um contrato de dois anos, mas com opção do jogador depois do primeiro, terá a chance de reestruturar o contrato com o Warriors ou até mesmo trocar de time novamente. Agora leve, Durant tem uma definição pesada pela frente.
*ZHESPORTES
