A FIA intensificou sua fiscalização sobre as equipes de Fórmula-1 que estariam em busca de aumento de potência usando o óleo como combustível.
Uma nova diretiva foi emitida com foco na queima de óleo, inicialmente solicitada pela Red Bull, que acreditava que suas rivais tinham encontrado uma maneira de contornar as regras.
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A FIA quer garantir que todas as equipes estejam operando dentro dos regulamentos. Quando a questão surgiu pela primeira vez, a entidade aumentou o monitoramento do uso do óleo e sua composição química para garantir que não ocorresse qualquer irregularidade.
No entanto, com motivos para suspeitar que ainda poderia haver maneiras de contornar as regras, a FIA já declarou que o uso de produtos químicos no óleo para melhorar a combustão não é permitido.
Em uma nota enviada às equipes por Marcin Budkowski, chefe do departamento técnico da F-1, ele é enfático sobre o que é e não é permitido: "Para evitar dúvidas, o único combustível que pode ser utilizado para a combustão é a gasolina, e as únicas características permitidas dessa gasolina estão claramente estabelecidas no artigo 19 da regulamentação técnica."
O dirigente prosseguiu: "Mesmo que os regulamentos técnicos não especifiquem diretamente as características permitidas do óleo do motor usado na F-1, consideramos qualquer tentativa de usar componentes ou substâncias adicionais no óleo com o objetivo de aumentar a combustão como uma violação das normas técnicas".
No início deste ano, a Comissão da F1 aprovou três pontos para 2018, com o objetivo de evitar que as equipes explorassem a área de queima de óleo.
As mudanças de regras planejadas para o próximo ano incluem um novo regulamento que as equipes devem fornecer a medida do nível de óleo de seu tanque principal para a FIA em todos os momentos do evento; que as válvulas de controle ativas entre a unidade de potência e a entrada de ar do motor sejam banidas e que as equipes se limitem a uma única especificação de óleo por motor em um grande prêmio.
*LANCENET