Antes visto como um esporte popular exclusivamente nos Estados Unidos, o futebol americano tem ganho cada vez mais fãs ao redor do mundo. E o Brasil surge como um dos principais mercados para a expansão internacional da NFL. Ainda que a prioridade da liga seja o Reino Unido, que já tem quatro partidas por ano, já são cogitados jogos na América do Sul.
Robert Kraft, dono do New England Patriots e um dos homens mais influentes da NFL, disse durante um evento que a ideia é espalhar os eventos pelo mundo.
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– Agora, fazemos quatro jogos por ano em Londres e vendemos ingressos para 80 mil pessoas, vamos ter um time em Londres. Vamos jogar com o Raiders no México e temos planos de jogar na Alemanha, Canadá, Brasil e China. Por que não na França? – revelou Kraft.
A expansão internacional é uma parte do plano comercial para o futuro da NFL. Outra é buscar a atenção do público jovem – e um dos mecanismos é a transmissão online. Por isso, foi fechado um acordo para a exibição de jogos na Amazon nas noites de quinta-feira, assim como foi feito com o Twitter em 2016.
– Estamos muito interessados em ver como a Amazon vai. O que temos de ter cuidado é com os "millennials". Eles não assistem à TV, eles não têm TV e não assinam TV a cabo. Então, temos que trazer a audiência deles. Parcialmente, isto é feito com os jogos de fantasy ou algo ligado a isso. Transmissão pela internet são uma ótima oportunidade – completou o dono do Patriots.
Pesquisa recente apontou que o Brasil é o maior mercado consumidor de NFL fora da América do Norte – no mundo, fica atrás apenas de Estados Unidos e México. No entanto, Inglaterra e Alemanha surgem com um potencial comercial forte, especialmente pelo legado da NFL Europe – liga de desenvolvimento jogada no Velho Continente entre 1991 e 2007.
O Brasil já chegou a ser cotado para receber o Pro Bowl, jogo das estrelas da NFL. Membros da liga chegaram a fazer uma vistoria no Maracanã, mas o Rio de Janeiro acabou preterido por Orlando, na Flórida.
*ZHESPORTES