O insucesso comercial e o baixo apelo do público internacional podem determinar o fim da Copa das Confederações. A edição deste ano está confirmada na Rússia, mas o futuro é incerto. Em 2021, não deve ocorrer no Catar – contrariando a tradição de realizar o torneio na mesma sede do Mundial do ano seguinte –, mas ainda pode ser disputada em outro país asiático. As informações são da agência AP.
– Se não houver Copa das Confederações em 2021, não ficaria infeliz. Não acredito que os outros envolvidos ficariam infelizes também – disse recentemente Joachim Löw, técnico da Alemanha, que levará uma formação alternativa para a Rússia.
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse em novembro passado que a entidade estudará o que fazer com a competição. Pode ser mantida em junho, transferida para novembro assim como a Copa de 2022, além de avaliações do formato de disputa.
Para a edição deste ano, nem o país-sede parece interessado no evento. A apenas oito dias da abertura, nenhuma TV russa comprou os direitos de transmissão. No Brasil, o torneio terá exibição por Globo, Band e SporTV.
Para 2017, um agravante são as seleções participantes. Enquanto a edição de 2013 teve Brasil, Itália, Espanha e Uruguai, por exemplo, o torneio deste ano tem seleções de menor peso comercial – Rússia, Chile, Portugal e uma Alemanha reserva. Cristiano Ronaldo é a grande esperança, mas o público europeu prefere competições continentais.
A origem da Copa das Confederações foi a Copa Rei Fahd, que teve edições em 1992 e 1995 na Arábia Saudita. Ela passou a ter o nome atual e ser organizada pela Fifa em 1997. Inicialmente, era realizada de dois em dois anos. Desde 2005, contudo, passou a ser realizada de quatro em quatro anos, sempre no país que organizaria a Copa do Mundo no ano seguinte.
O Brasil é o maior campeão, com quatro títulos (1997, 2005, 2009 e 2013). A França tem dois títulos (2001 e 2003). O México venceu a edição de 1999 em casa. As edições da Copa Rei Fahd foram vencidas por Argentina e Dinamarca.