A catimba, que é utilizar atitudes até antidesportivas para mexer com o adversário e tentar tirar vantagem disso, é uma estratégia utilizada por muitos clubes na Libertadores. Pois foi isso que a Chapecoense sentiu na partida contra o Nacional, na quarta-feira, quando acabou empatando por 1 a 1 na Arena Condá.
O técnico Vagner Mancini, que afirmou ser contra essa estratégia, disse que pretende utilizar isso no segundo jogo contra o Nacional, no dia 27 de abril, em Montevidéu, no Uruguai.
- Aqui no Brasil a gente tenta tirar isso pois deixa o futebol chato, irrita quem está no estádio ou quem está assistindo. Eu não vou jamais pedir que catimbem uma partida porque quero ver evolução e isso prejudica o espetáculo. Porém a partir momento que você joga uma Libertadores isso também faz parte do jogo então vamos ter que fazer vamos ter que dançar conforme a música e vou ter que pedir que eles façam cera, que eles catimbem pois é o jogo que a Conmebol permite que seja feito – afirmou Mancini.
O treinador da Chapecoense destacou que a arbitragem permitiu a catimba a partir do momento que não deu o cartão na hora do pênalti em cima do atacante Arthur, quando não expulsou o Diego Polenta na agressão a Andrei Girotto e quando não puniu a reposição de bola do goleiro Conde.Ele acredita que o time acabou se irritando com a condução da arbitragem.
-É um jogo diferente do que a gente joga no Brasil e a gente desperdiçou algumas chances muito em função de ansiedade, muito em função pela falta de pulso do árbitro que errou demais- reclamou o treinador.
Para o técnico Mancini, além de catimbar a Chapecoense precisa encontrar alternativas para fugir da marcação do adversário. O próprio treinador do Nacional, Martín Lasarte, afirmou que procurou neutralizar as jogadas pelos lados da Chapecoense, que vinha sendo o ponto forte do Verdão.
- Eu acho que uma vaga vai ficar entre essas duas equipes então o jogo lá de Montevidéu passou a ter um peso maior para todos nós. E se o técnico Martín já adiantou que marcou bem as laterais do campo então vamos ter que tentar alguma coisa por dentro - avaliou.
Mancini não gostou da declaração do treinador adversário de que o Nacional teria dominado a parte mental do jogo. Na avaliação do treinador da Chapecoense, sua equipe procurou colocar a bola no chão e jogar futebol. Mas em Libertadores isso não basta.
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