A Chapecoense teve 61% de aproveitamento na Arena Condá no ano passado. Neste ano, está com 71%. Mas ainda não venceu em casa na Libertadores. A chance é na noite desta terça-feira, às 21h45min, diante do Nacional do Uruguai.
Nas duas primeiras rodadas do Grupo 7, ninguém venceu em casa. A Chapecoense bateu o Zúlia na Venezuela e depois levou 3 a 1 do Lanús, em casa. Pelo saldo, caiu para a lanterna do grupo. Foi a última derrota do time. Depois disso, oito jogos e oito vitórias, sendo uma na primeira partida da final da Recopa, contra o Atlético Nacional (COL).
No Catarinense foram sete vitórias seguidas e o título do returno do campeonato. A Chapecoense quer aproveitar o embalo para somar três pontos, o que deixaria numa situação boa para tentar uma das duas vagas do grupo. Já um tropeço complica os planos do Verdão.
No ano passado, somente quatro dos 16 times que passaram para a segunda fase perderam uma partida em casa. Nenhum perdeu duas. E somente dois, o Nacional do Uruguai e o Huracán, tiveram um empate, uma derrota e uma vitória em casa. O Nacional fez nove pontos no ano passado e o Huracán fez oito. Mas alguns times, como Palmeiras, Santa Fé e The Strongest caíram fora somando oito pontos como mandantes. O Colo-Colo foi eliminado, mesmo vencendo todas em seus domínios.
– O jogo é decisivo porque, se nós queremos a classificação, nós precisamos vencer, pois jogamos em casa. O grupo é equilibrado e uma vitória nos dá segurança para o restante dos jogos do grupo – disse o goleiro Artur Moraes
Ele afirmou que o time sofreu muito com a derrota para o Lanús e procurou crescer depois daquilo. O camisa 1 acredita que o grupo amadureceu e que o apoio do torcedor pode fazer a diferença na noite de hoje.
– O torcedor sempre que está do nosso lado deixa tudo mais fácil. Por isso, a gente tem mostrado uma força muito grande dentro da Arena Condá – avaliou.
Espírito de guerreiro
Essa força em casa tem sido decisiva nos últimos anos, nos acessos da Série D para a Série A e também na Copa Sul-Americana. Um dos personagens que acompanhou esta história de perto representa o símbolo da garra da equipe. É Cleiton Majolo, o Madruga, que há cinco anos veste a fantasia do mascote “Índio Guerreiro”. Neste jogo ele não poderá entrar no gramado pelas regras da Libertadores. Mas vai estar na arquibancada animando a torcida.
– Aqui dentro nós temos uma força muito grande e vai ser 2 a 1 para nós – projetou Madruga.
Nesta noite, a Libertadores precisa conhecer a força da Arena.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE
Artur Moraes, Apodi, Luiz Otávio, Nathan e Reinaldo; Luiz Antônio, Andrei Girotto e João Pedro; Rossi, Wellington Paulista e Arthur.
Técnico: Vagner Mancini.
NACIONAL
Conde, Otalvaro, Diego Polenta, Rafael Garcia e Espino; Arismendi, Romero, Alvaro González e Kevin Ramirez; Aguirre e Silveira.
Técnico: Martín Lasarte
Horário: 21h45min
Arbitragem: Carlos Orbe Ruiz (Equador)
Ingressos: R$ 40 (Ala Sul), R$ 80 (Geral e Visitante), R$ 100 (Social) e R$ 150 (Cadeiras)
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