Três auxiliares que trabalharam com Gerardo Martino na seleção estão processando a Associação Argentina de Futebol (AFA). Segundo eles, o treinador foi demitido do cargo e não renunciou, como foi divulgado na época.
Jorge Pautasso, Adrián Coria e Raúl Marcovich, os três ex-funcionários da AFA, exigem um pagamento de US$ 3 milhões (cerca de R$ 9,2 milhões). O advogado que representa os três é Daniel Crespo.
- Martino não renunciou, o tiraram de lá. No futebol argentino, as relações com os técnicos terminam de maneira pouco claras. Martino regulou sua situação, mas eles, não - afirmou Crespo ao canal "TyC Sports".
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Tata Martino deixou a seleção da Argentina em 5 de julho de 2016, quando a AFA emitiu um comunicado oficial anunciando que a comissão técnica decidiu pedir demissão. O motivo era a indefinição na escolha de novas autoridades e os problemas para a formação do elenco na disputa das Olimpíadas do Rio de Janeiro.
- Martino se sentiu jogado. Isso ocorre muitas vezes. No futebol, às vezes não comunicam fidedignamente as decisões, é necessário esclarecer tudo muito bem. Se fosse uma renúncia, eles não teriam de pagar, mas se não foi um pedido de demissão, é preciso pagar até o fim do contrato. É isso que eles reivindicam - explicou o advogado.
Martino assumiu a seleção argentina no dia 12 de agosto de 2014. Ele substituiu Alejandro Sabella, que comandou a Albiceleste até a final da Copa de 2014, no Brasil, quando a equipe perdeu para a Alemanha. O ex-técnico do Barcelona foi vice-campeão das duas últimas edições da Copa América com a seleção.
*LANCEPRESS