A lesão de Pedro Geromel parece que entra na lista de zicas, azares ou inchacas que se abatem sobre o Tricolor no começo de 2017. Primeiro, foi a péssima notícia da lesão de Douglas, que deve voltar ao time somente na segunda fase da Libertadores, caso o Tricolor passe de fase, fato que esperamos que aconteça, é claro.
Agora, quem deixa o time é nosso zagueiro, referência em 2016, par perfeito de Kannemann. Vendo pelo lado otimista, Geromel deve voltar ao time ainda na primeira fase da Libertadores, competição que pegamos um grupo bem fraco.
E nem vou entrar na questão, já abordada constantemente nesse espaço, da necessidade urgente que o Grêmio tinha, e tem, de contratar para o setor. Até as paredes da Arena sabem que não temos reposição razoável (eu falei razoável), para o lugar de Geromel e Kannemman. Mas ok, é do jogo, a situação financeira não permite, vamos adiante.
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Em teoria, o time consegue superar a ausência em jogos contra adversários medianos. Digo em teoria porque, nos últimos anos, sempre que qualquer zagueiro se machuca ou fica fora por lesão, quem surge como opção? O onipresente Bressan, que não cansa de de entregar jogos com suas atuações abaixo da crítica. Nada contra a pessoa do zagueiro, deve ser um cara gente boa, educado, do bem. Mas não pode jogar no Grêmio, nem ser banco. Simples.
A esperança, neste momento de preocupação, é que, ao menos, o substituto de Geromel seja Rafael Thyere, que é um pouco menos inconstante e fraco do que Bressan. Estamos somente em março. Não é hora de sofrer em jogo de Libertadores vendo Bressan em campo.