A vitória do Caxias no clássico por 1 a 0 repercutiu muito na questão das provocações que ocorreram durante a semana por parte da torcida alviverde. A faixa colocada na entrada da cidade, na manhã de sexta-feira, chamando os grenás de "sem divisão" serviu de motivação a mais e foi usada no vestiário.
– Alguns torcedores do Juventude tomaram a decisão de colocar a faixa e não respeitando a instituição Caxias, que é muito grande. Acabou dentro de campo que saímos vencedor. Essa tem que ser nossa resposta para qualquer situação que o adversário tenha nos provocado – afirmou o técnico Luiz Carlos Winck.
Logo após o apito final, vieram as respostas mais fortes. A principal foi do meia Wagner:
– Amanhecemos com uma faixa na entrada da cidade dizendo que era o jogo do time sem divisão contra o de Série B. Concordamos com isso. Mas agora eles vão ter que respeitar essa camisa. Se eles são um time de Série B, o nosso é muito melhor. Se entrarem com essa equipe na Série B, vão acabar o ano na Série C.
Já o centroavante Gilmar, autor do gol, foi mais direto:
– Tem que respeitar o Caxias.
Sobre o jogo, em si, o técnico Winck destacou a bola aérea. Jogada muito forte da equipe e intensamente trabalhada durante a semana. Além de uma indicação sua no intervalo e que surtiu efeito.
– A superação, a busca, o equilíbrio e matar na hora certa. Numa jogada que temos muito forte que é a bola aérea. No intervalo, eu falei para usar o pé do lado, porque eles estava deixando espaço entre goleiro e a linha. Numa bola bem colocada do Gian, vencemos dentro da área com o Gilmar – destacou o treinador.
Com a vitória, o Caxias chegou aos 14 pontos e está virtualmente classificado à próxima fase do Estadual. Além de cumprir um objetivo definido pela direção que era evitar um novo descenso.