A bola parada se tornou a principal arma do Caxias no Gauchão 2017. Desde a segunda rodada, quando o time superou o Grêmio no Centenário por 2 a 1, o grupo aposta muito nessa jogada. Naquela oportunidade, o centroavante Gilmar marcou o segundo gol após cobrança de escanteio. E o aproveitamento desses lances se deve a qualidade na batida da bola de um pé direito.
O garçom grená no Estadual é o meia-atacante Reis. Como se diz na linguagem do futebol, ele está consagrando seus companheiros. Além de Gilmar, os zagueiros Jean e Edson Borges também marcaram com suas assistências. Como a previsão é de um clássico pegado e decidido nos detalhes, o “Reis da assistência” é um possível protagonista do Ca-Ju 281, sábado, no Alfredo Jaconi.
Criado no Estado do Pará, mais precisamente no clube do Remo, o meia-atacante diz estar acostumado com os clássicos. Lembra de muitos Re-Pa (Remo x Paysandu), onde afirma ter mais vitórias que tropeços. Como é um clássico que movimenta multidões no Estado do Norte do País, essa pressão dos torcedores por aqui é considerada positiva.
– A pressão é boa porque dá mais ânimo ao jogador. A torcida sabe que o clássico, para eles e para nós, é vida ou morte. Vamos lá para ganhar. Não tem diferença se for o Juventude, Grêmio ou Inter, vamos sempre entrar para vencer – diz o meia.
Reis também joga o favoritismo do jogo para o adversário. Leva em conta que o Ju venceu o Inter por 1 a 0 na última rodada, e o Caxias acabou derrotado pelo Veranópolis. Para os grenás, o principal objetivo é corrigir um erro que ficou muito claro na última rodada.
– Erramos muito gols. Displicência na frente do gol não pode acontecer, ainda mais contra o Juventude – encerra Reis.