Definitivamente o Grêmio perdeu toda e qualquer mecânica de jogo. E não seria o gol brilhante do Léo Moura, ao apagar das luzes, que me faria mudar de opinião diante do que assisti ontem à noite. Repito que as ausências de jogadores importantes tiveram a maior influência nesse desentrosamento.
Mas também há outro fator que precisa ser enfatizado. Perdendo, no final do jogo, o Grêmio apertou seu adversário e chegou ao gol de empate. Mas é inegável que a meia-cancha está carente de volantes marcadores. De qualquer sorte, mesmo sem ter tido uma boa atuação, valeu pelo ponto somado. Isso, para Grêmio, muito pouco.
Na Suíça
Por um dever de profissão, e resguardando uma atividade que exerci durante muitos anos na Justiça Desportiva, vou me manifestar sobre a situação do Inter no julgamento que está marcado para o próximo dia 4 de abril, no Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça.
Preciso racionalizar o pensamento e adotar uma postura técnica. Sem grenalização, sem permitir que as cores clubísticas invadam a decisão. Na condição de advogado, principalmente por ter laborado muito tempo junto à Justiça Desportiva, elaborei uma raciocínio jurídico. E, assim, entendo rigorosamente correta e justa a posição do Inter em postular os seus direitos.
Alguém pode discutir a moralidade de perder no campo e ganhar no Tribunal, mas é absolutamente legal este posicionamento jurídico do clube na busca por fugir da Segundona.