Veteranos em pequenos clubes para jogar campeonatos estaduais já são praxe no futebol brasileiro. Rivaldo, Fabiano Eller, Adriano Gabiru e tantos outros tiveram experiências como esta recentemente. Mas 2017 apresenta uma tendência diferente: veteranos são apostas de grandes clubes para competições mais importantes.
Zé Roberto já é um veterano estabelecido e fez boas temporadas recentes por Grêmio e Palmeiras. Resolveu estender a carreira para jogar a Libertadores. Com 42, ele é apenas quatro anos mais novo do que o seu treinador, Eduardo Baptista.
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– A idade é somente um número para mim. Eu não tenho nenhuma preocupação com relação a isso. Independentemente de qual for a idade do nosso novo treinador, tenho certeza que vou aprender muito. Será algo muito positivo para minha carreira – analisa.
Mas há outros exemplos: o Grêmio contratou Léo Moura, que se destacou pelo Santa Cruz no Brasileirão. Do time pernambucano, o atacante Grafite também foi contratado para jogar a Libertadores pelo Atlético-PR.
– Deus colocou essa oportunidade na minha vida com 38 anos, quem sabe conquistar uma Libertadores, vai ser o maior presente da minha vida – disse Léo Moura, na chegada a Porto Alegre.
Aos 37 anos, Juan segue no Flamengo para jogar a competição continental. Conhecido por revelar bons valores da base, o Santos aposta em dois veteranos que seguem no grupo: o volante Renato e o centroavante Ricardo Oliveira. O Atlético-MG tem Robinho e Fred. O Vasco tem Nenê e também deve fechar a contratação de Luís Fabiano.
Na Argentina, o Estudiantes é quem resolveu jogar suas fichas em um quase aposentado – ex-aposentado, para ser mais preciso. Juan Sebástian Verón desistiu do fim da carreira para atuar mais uma temporada pelo clube do coração.
De volta ao Paraná, é o Coritiba o próximo time que pretende investir em Ronaldinho. Sem jogar regularmente por um time desde 2015, quando deixou o Fluminense, fez aparições no estilo "freelancer" ao longo de 2016.