Não compartilho das críticas e do pessimismo pela chegada de Léo Moura, que ontem assinou contrato com o Grêmio. Como havia escrito ontem, neste espaço, ele não vem para resolver nada, não vem para ser o Messi.
Pelo contrário, vem para o grupo, para substituir Edílson, que não deve jogar os primeiros jogos de 2017. Ainda, ele pode jogar no meio-campo, até fazendo, eventualmente, a função de Ramiro. E o salário que está sendo especulado – cerca de R$ 50 mil mensais – está completamente dentro dos padrões do futebol, até pela qualidade de Léo Moura.
E não concordo muito com o argumento de que, enquanto times como Palmeiras estão se reforçando com grandes nomes, como Felipe Melo, o Grêmio traz Léo Moura. Não vejo nada de tão fenomenal assim no palmeirense.
E é claro que a direção não está trazendo Léo como um dos grandes reforços para 2017. É para grupo.
Assim como Leonardo, que vem do Boa Esporte de Minas Gerais, campeão da Série C. É um guri, que pode ganhar espaço, na sombra de dois veteranos. Achei que o presidente Romildo Bolzan agiu bem.
E chegou El Toro
No mesmo dia, chegou Gabriel Fernández, reforço cercado de muita expectativa. Apesar da prudência com reforços da América do Sul, que precisam tempo para adaptação, acho que ele dará certo por aqui. E repito: já considero como reforço a manutenção da base campeã da Copa do Brasil. Com os que trouxemos, estamos no caminho. Ainda falta gente? Falta. Mas acho que teremos um bom ano!
*Diário Gaúcho