Eduardo Baptista, técnico do Palmeiras, participou do programa ''Bem, Amigos'' no Sportv na noite dessa segunda-feira. Eduardo falou sobre seu início de trabalho como treinador, e revela que seu pai, Nelsinho Baptista, não o deixou trabalhar com ele por 10 anos:
– Meu pai me fez trabalhar 10 anos no interior paulista. Eu não entendia o porque dele não me dar oportunidade. Meu sonho era trabalhar com ele. Quando fui para o Flamengo, entendi o motivo dele não ter me levado: tinha que estar preparado para não ser só o 'filho do treinador'. Aí quando finalmente trabalhei com ele, já tinha mestrado e pós-doutorado.
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Sobre a Libertadores, o técnico analisou seu estilo de trabalho, comparando com o do seu antecessor, Cuca. E falou também sobre o adversário que completará o grupo na competição. Para o treinador, deverá ser o Júnior Barranquilla-COL:
– Vai muito da postura em que você trabalha a sua equipe. Palmeiras tinha uma postura com o Cuca de marcar lá na frente. E temos mantido isso, manter seu adversário longe da nossa área, marcando em cima. Meu pai morou em Barranquilla. O time é bem com a cara do futebol colombiano, que joga, que ataca e que agride.
Eduardo não contará com Gabriel Jesus, que já defende o Manchester City-ING, mas poderá utilizar o jovem Vitinho, que marcou um golaço contra a Chapecoense no primeiro amistoso do ano. O treinador rasgou elogios ao jovem atacante e crê que o Verdão saberá se virar sem Jesus.
– Eu acompanho a base jogar. Estava acompanhando Ponte x Palmeiras no Moisés Lucarelli, pelo Campeonato Brasileiro Sub-20. Aí o Palmeiras perdeu um jogador aos 20 do segundo tempo e ele comandou a equipe à vitória por 3 a 0. Quando cheguei no Palmeiras logo o procurei. Ele ganhou corpo, estreou bem contra a Chapecoense mas teve uma atuação razoável contra a Ponte ontem. É uma grande perda (sobre Jesus), mas contratamos. É um time que não perdeu a cara ao perder o Jesus. Ele era a cereja do bolo, mas a equipe manteve a sua identidade – enfatizou o treinador.
*Lancepress