O presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que não se comportará como "um ditador" nos debates sobre sua proposta de ampliar a Copa do Mundo de 32 para 48 seleções a partir de 2026.
– Acredito firmemente nisso (em uma Copa com 48 seleções), mas não sou um ditador, evidentemente – afirmou Infantino ao fim de uma conferência esportiva. – É algo que precisa ser discutido. Quando as federações nacionais falaram disso em reuniões anteriores estavam amplamente favoráveis, mas é preciso haver mais debate – completou o suíço, à frente da Fifa desde fevereiro.
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Infantino defende um formato de Copa do Mundo com 48 seleções, com 16 grupos de 3 equipes, a partir da edição de 2026 da competição. Com isso, acredita que haverá "mais integração" no "maior evento esportivo e social" do mundo. Infantino irá apresentar a ideia na próxima reunião do Conselho da Fifa, nos dias 9 e 10 de janeiro em Zurique. A proposta de criar uma Copa do Mundo com 40 equipes também estará na pauta.
Os debates prometem ser animados, já que a potente Associação de Clubes Europeus (ECA) não esconde sua oposição ao projeto de ampliação da Copa do Mundo devido a um provável inchaço do calendário.