O sentimento gremista é de alívio e justiça após o efeito suspensivo que libera a Arena como palco da final da Copa do Brasil no dia 30 de novembro. Quem definiu a reação do clube à decisão da tarde desta quinta-feira (17) é o presidente Romildo Bolzan Júnior:
— Era uma decisão que deveria ser reformada. A decisão tinha um caráter tão equivocado, tão fora do contexto, fora do pedido da Procuradoria, não tinha enquadramento, que se impunha a reversão e o efeito suspensivo. Tirou um peso, mas também se fez justiça — afirmou o mandatário tricolor na chegada ao Morumbi, onde o Grêmio encara o São Paulo nesta noite.
Apesar da ira, Bolzan não crê, no entanto, em má intenção do STJD com o Grêmio. Para ele, é "absolutamente imprudente" fazer tais afirmações:
— O princípio da boa fé tem que estar presente. Na minha opinião, este foi o entendimento deles (punir o Grêmio com a perda do mando de campo), que foi equivocado.
Apesar do deferimento do efeito suspensivo, ainda não há data para o julgamento do recurso. O presidente gremista também garante não ter informação, mas não acredita na possibilidade de voltar a perder o mando de campo para a decisão:
— A pauta é do Tribunal. Não temos conhecimento disso. O que temos hoje em mãos, e acredito que vai ser mantido até o dia 30, é que o Grêmio terá o jogo na Arena.