Depois de bater Frankie Edgar e conquistar o cinturão interino dos penas do UFC, José Aldo recebeu a imprensa para um evento na academia Upper, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Além de falar sobre a vitória contra o americano, o brasileiro revelou ter contado com a ajuda de um espião para acompanhar os treinos de Edgar e ainda disparou contra os casos de doping protagonizados por lutadores americanos.
Ao comentar o confronto vencido na decisão dos juízes pelo UFC 200, Aldo explicou sua estratégia, justificou o pouco uso de chutes baixos e relatou o uso de um "espião" na equipe de Edgar.
– Respeito muito ele, pois acertei duras joelhadas, vi que ele sentiu, mas segurou firme. Eu não chutei tanto porque a gente sabia que ele treinou muito para essa situação, então fui mais no boxe e deu certo. Só fiquei um pouco triste de não poder chutar tanto, porque sabia que ele ia tentar me colocar para baixo. Nós tínhamos espiões que estavam treinando com ele e que sempre falavam com a gente o que ele estava fazendo. Então tive que segurar os chutes e a mão esquerda, já que ele tinha contragolpes em cima disso. Você acha mesmo que a gente não tinha espião? Onde já se viu o José Aldo não chutar? Isso é um instinto meu... A gente coloca sempre um espião para passar tudo para a gente, isso sempre acontece. Brasileiros sempre estão do outro lado do córner e eu sempre busco a relação dos córneres do adversário e se tem um brasileiro do outro lado a gente sempre procura esse cara para ele dar uma olhada lá, porque isso ajuda muito também – revelou.
Indignação
José Aldo diz que trabalha com espião e critica americanos: "Sempre se doparam"
Brasileiro ainda acrescentou: "A gente come arroz e feijão, sobe lá e ainda bate neles"
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