Nascido Carlos Luciano da Silva, o ex-volante Mineiro, foi dispensado pelo Inter aos 17 anos (por ter sido considerado baixo demais para a função) e fez história no São Paulo, marcando o gol do Mundial de 2005 sobre o Liverpool.
Vive na Alemanha desde 2007 – mesmo ano em que conquistou a Copa América com a Seleção de Dunga –, quando trocou o São Paulo pelo Hertha Berlin – jogou ainda no Schalke 04 e, no último ano de carreira, defendeu o TuS Koblenz, da quarta divisão.
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Aos 40 anos de idade, auxilia jogadores brasileiros na adaptação à Alemanha e atua junto a investidores como olheiro do futebol brasileiro.
O futebol brasileiro ainda tem alguma moral na Alemanha, mesmo depois dos 7 a 1 do Mineirão?
Perdemos muito em credibilidade, mas o jogador brasileiro ainda é muito querido aqui. Mas eles pensam, sim, que o nosso futebol está estagnado e que não conseguiu se atualizar. Mas, para eles, o que importa mesmo é a filosofia que aplicam em seus clubes. Por isso, não têm receio em contratar atletas do Brasil. Espero que se tenha paciência agora com o Tite na Seleção Brasileira. Que ninguém tenha imediatismo nesse momento. O Brasil tem um bom grupo, uma Seleção com potencial para ir à Copa da Rússia. Não é a primeira vez que passamos algum trabalho nas Eliminatórias.
Imagino que o perfil que busquem seja o de atletas sem grande presença nas notícias extracampo.
Exato. O perfil que eles pedem é o de um cidadão. Não querem saber apenas das questões técnicas do atleta, querem saber se é um jogador de grupo, um cara de família. Querem saber tudo sobre o extracampo do atleta, para que ele possa se adaptar melhor à filosofia dos clubes alemães.
Como os alemães têm percebido Douglas Costa no Bayern de Munique?
Ele chegou com um pouco de desconfiança geral, sobretudo pelos valores (o Bayern pagou 30 milhões de euros ao Shakhtar, por Douglas), pois os alemães são mais és no chão com relação a esses altos valores. Mas Douglas se adaptou muito rápido e atingiu um nível muito bom. Está fazendo muito sucesso aqui.
*ZHESPORTES
