A questão da não liberação do seu estádio pesou na campanha do Inter-SM, que teve de atuar sete jogos seguidos fora de casa. No entanto, a ausência de alvarás e a ação movida pelo Ministério Público, não foram os únicos fatores que levaram o clube a chegar à ultima rodada da primeira fase da Divisão de Acesso brigando para não cair.
Leia mais:
Após 13 anos na Divisão de Acesso, Riograndense é rebaixado
Riograndense perde para o Pelotas e é rebaixado
Apesar da queda, dirigentes exaltam esforço para jogar neste ano
Inter-SM vence o Santa Cruz e permanece na Divisão de Acesso
– Nosso propósito não era lutar para não rebaixar. Não era o que queríamos. Queríamos brigar para classificar. Houve mudança de treinador muito cedo (Neneca saiu antes do início do campeonato). Depois, mudou de novo, do Feliciano (Corrêa) para o Thiago (Costa). Entrosamento teve, mas acho pecamos nas mudanças – avalia o atacante Jorginho, 21 anos, autor de dois gols e de quatro assistências e um dos destaques do Inter-SM na campanha deste ano.
Jorginho, que é natural do Rio de Janeiro, estuda proposta do futebol catarinense. Antes de ir embora da cidade, o atacante elogiou o comprometimento financeiro do presidente do Inter-SM, Heriberto Marquetto, e se disse bastante ligado ao torcedor alvirrubro.
– Ano passado não consegui fazer muita coisa pelo Inter-SM. Já, neste ano, fiz um bom trabalho e fui evoluindo. Me identifico bastante com o torcedor. Jogamos por eles. Tenho um carinho grande pelo torcedor do Inter-SM – concluiu Jorginho.