No terceiro dia de disputas na República Tcheca, o canoísta de Santa Maria Gilvan Ribeiro encerrou a sua participação na Copa do Mundo de Canoagem com o sexto lugar no K4 200 metros. A medalha de bronze não chegou por menos de 2 milésimos de segundo. Foram nove provas em três dias. Nas outras modalidades, o atleta, que já havia garantido vaga à Olimpíada do Rio, ficou em sétimo lugar no K2 200 metros, remando com o seu parceiro de caiaque Edson Silva. Já no K1 500 metros, na final B, Gilvan ficou em nono lugar.
– O Pan (nos Estados Unidos, quando conquistou a vaga olímpica) não foi tão corrido. O desgaste maior lá foi pela pressão. Aqui, foram nove provas em três dias – conta Gilvan.
O canoísta de Santa Maria continua em solo europeu até terça-feira, quando embarca de volta para o Brasil. Mesmo com a rotina pesada de competições, os treinos não param. Gilvan deve chegar na quarta-feira em Santa Maria.
– Ainda não defini (quanto tempo vai ficar na cidade). No máximo, uma semana. Meu combustível está aí. No sorriso da Clara (filha), na comida da dona Cristina (mãe), no reencontro com o meu irmão (Givago), no abraço dos amigos. Vou para recarregar as energias literalmente – diz Gilvan.
Depois de rever a família e descansar, o foco total será na disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
– Estou ansioso para treinar e viver todos os momentos até lá (Rio). Nossa classificação olímpica chega a ser injusta. Precisamos ser o melhor barco da América para ter direito à vaga. Como viu, o Canadá, que vencemos (no Pan), estava aqui na final. A Argentina foi quinta colocada na Olimpíada de Londres. Então, é realmente ter de subir muito alto para "apenas" conquistar a vaga. Mas é a realização de um sonho – comemora.