O Boleyn Ground, em Upton Park, Londres, não será mais a casa do West Ham depois de 112 anos. De mudança para o Estádio Olímpico, utilizado nos Jogos de 2012, os Hammers escreveram sua última e bela história do local ao derrotarem o Manchester United por 3 a 2, nesta terça-feira, em duelo atrasado da 35ª rodada do Campeonato Inglês. A despedida veio em um jogo sofrido, mas com final feliz e uma virada espetacular nos minutos derradeiros.
Com a derrota, os Diabos Vermelhos seguem fora do G4, na quinta colocação, com 63 pontos, dois atrás do quarto colocado Manchester City, que fecha a zona de classificação para a próxima Liga dos Campeões. O United recebe o Bournemouth na última rodada, em Old Trafford. Já o West Ham é o sexto, com 62, e depende das próprias forças na última rodada para chegar à Liga Europa.
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A partida começou com atraso devido a atos de violência da torcida do time londrino com o United. O ônibus do clube de Manchester foi apedrejado na sua chegada ao Boleyn Ground. Dentro do estádio, o primeiro tempo foi em clima de festa para o West Ham. Empolgados pelas bolhas de sabão da arquibancada, que simbolizam o hino do clube, os Hammers se mandaram à frente com um entusiasmo descomunal. Logo com 10 minutos, Sakho aproveitou cruzamento de Lanzini e completou para a rede.
Na etapa final, porém, os visitantes conseguiram o que parecia improvável durante os 45 minutos iniciais: a virada. E duas vezes com Martial. Na primeira, o francês recebeu de Rashford e fez o gol. Na segunda, ele invadiu a área e bateu para o fundo da rede.
Os dois gols do United não tiraram a adrenalina das arquibancadas. Em dois lances de bola parada, aos 31 e aos 36min, Antonio empatou e Reid recolocou o West Ham na frente. Os dois venceram o paredão de Gea pelo alto, de cabeça. No apito final, uma festa de quase 35 mil torcedores marcados pela emoção, choro e nostalgia pelos 112 anos vividos no Boleyn Ground.
*LANCEPRESS