Na manhã desta terça-feira, Ministério Público (MP) e Riograndense entraram em um acordo, e a casa esmeraldina pode ser liberada ainda nesta quarta-feira, mas não para o jogo da tarde, entre Inter-SM e Guarani-VA.
Após caso parar na Justiça, Estádio dos Eucaliptos será liberado ao público
Para isso, o Riograndense precisará fazer algumas adequações em banheiros do Estádio dos Eucaliptos. Depois disso, Riograndense e MP firmarão um acordo que deve ser homologado pelo juiz Rafael Cunha, da 4ª Vara Cível, junto ao Fórum de Santa Maria.
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O que motivou o Ministério Público a propor um acordo foi a garantia de autoridades (Brigada Militar, bombeiros e Vigilância Sanitária) - após reunião na noite de segunda-feira - de que os Eucaliptos têm as condições mínimas necessárias para receber a torcida.
Aliado a isso, a afirmação das mesmas autoridades, conforme apurou e acompanhou a reportagem do "Diário" nas últimas semanas, de que elas ainda não foram orientadas a emitir os tipos de laudos exigidos na Portaria 290, que prevê documentação com base no Estatuto do Torcedor.
- Não desconsidero que, de imediato, eles (autoridades) não conseguiriam os documentos. Também me disseram que haveria a segurança, que eles (autoridades) podem atestar. Exigi condições básicas de higiene e, a partir disso, liberaria o estádio com público somente para essa competição em curso até ela acabar. Depois disso, só com os laudos adequados emitidos - afirmou o promotor Maurício Trevisan.
Entre os itens que precisarão ser corrigidos nos banheiros dos Eucaliptos, conforme exigiu a Vigilância Sanitária, estão a colocação de saboneteiras e de suporte para papel higiênico, a instalação de uma porta, o conserto de vidros quebrados e a pintura de paredes.
- Homologando esse acordo, passará a valer o que está escrito, e o processo contra o Riograndense será extinto - explica o advogado do Riograndense, Itaúba Júnior.
Apesar da força-tarefa esmeraldina para tentar concluir os ajustes nos banheiros, a partida entre Inter-SM e Guarani-VA, nesta quarta-feira, às 15h30min, será com portões fechados. O problema, segundo o presidente do Inter-SM, Heriberto Marquetto, é que não há tempo hábil para solicitar o policiamento necessário.
- A possibilidade é zero. Teríamos de ter mandado um ofício à BM com 48 horas de antecedência - explicou Marquetto.
Já o Estádio Presidente Vargas, que ainda não tem os alvarás necessários, precisará esperar um pouco mais para abrir as portas. Segundo o vice-presidente do Inter-SM, João Côvolo, a Baixada deve passar por uma vistoria dos bombeiros nos próximos dias. Caso não sejam constatadas novas irregularidades, o alvará poderá ser emitido. No entanto, ainda faltarão outros dois laudos: da Vigilância Sanitária e da Brigada Militar.